O filme conta a história de Claire (Jannifer Aniston), que fica fascinada pelo suicídio de uma jovem, integrante de um grupo de apoio a dor crônica, do qual participa. Os detalhes dessa tragédia ajudam a protagonista a lidar com suas questões pessoais.
Esqueçam tudo o que vocês viram com a Jennifer Aniston nos últimos dez anos, esqueçam! A atriz surpreende e comprova que sabe mandar bem no drama.
Chata, ranzinza, vazia, indiferente a qualquer gesto de afeto, nos deparamos, aqui, com a versão feminina do Dr. House.
O motivo de tanta tristeza? Ela perdeu seu único filho em um acidente. Este mesmo acidente a deixou cheia de cicatrizes externas e internas, também.
Mais algo decepciona, uma vez que nos deparamos com uma produção bem mediana, o que é uma pena, o roteiro e a direção não conseguem acompanhar a atuação primorosa da atriz. Acho que o filme tentou driblar alguns clichês, que neste caso, se faziam necessários.
A opção de não detalhar exatamente o que aconteceu, me parece ter gerado uma grande lacuna - que precisava ser preenchida - e olha que não sou adepta à previsibilidade, longe de mim!
Talvez, essa seja a explicação mais plausível para justificar a ausência do longa nas principais premiações.
Bom, não vamos apenas nos apegar às questões técnicas, ok? Vale a pena conferir "Cake", gostei da ausência de vaidades, o filme nos comove em alguns momentos, além de nos surpreender pela elenco bem escolhido e suas belas interpretações. Existe uma boa pitada de humor negro -e isso me apetece bastante!
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